Passos Coelho desafia portugueses a mudarem o rumo do País

“Se hoje podemos representar algo em Portugal, é construir esperança em cima de um quadro de estabilização financeira. Isso pode distinguir-nos dos outros no dia seguinte às eleições”, desafia Passos Coelho.
Com duas mensagens essenciais, o líder do PSD começa por realçar a importância de aprender com os erros: “Nós também temos de dar a mão à palmatória, aprender com os erros cometidos no passado. Digo-o como membro do PSD, não sacudindo a água do capote. As pessoas têm de perceber que nós não vamos para o Governo para encher os gabinetes de gente do PSD. Temos de conseguir comunicar isto ao País, para que compreendam que o que nos move é um sentimento de justiça. Melhor Justiça, Educação e Saúde, sem endividamento excessivo, é isso que nos move”.
Em segundo lugar, o repúdio claro por uma união nacional. “Evocar uma união nacional é uma perversão, para mais num dia como hoje. Sempre que as pessoas e os métodos se mantém, a probabilidade das coisas continuarem iguais é elevada. Temos uma democracia madura, o povo escolherá quem quer para o seu futuro”. E remata: “Hoje estamos em condições de fazer contas e ver quanto custou a Portugal não ter pedido ajuda mais cedo. Não o fizemos, mas isso será estancado. Mas, como sempre defendeu o PSD, quem nos vai governar deve saber com o que se vai deparar”. O líder do PSD falou à saída da plataforma “Construir Ideias”, que hoje teve lugar à volta do tema simbólico “A Liberdade das liberdades